Operária morre prensada por máquina em fábrica de reciclagem

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Vítima tinha 46 anos e atuava como auxiliar de produção há três meses. Empresa e colegas de trabalho divergem sobre causa do acidente, em GO.

A operária Vanusa das Silva Alves, de 46 anos, morreu na tarde desta quinta-feira (28) após ser prensada por uma máquina na fábrica de reciclagem de entulho onde trabalhava como auxiliar de produção, em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital.

A empresa e os colegas de trabalho da mulher, que havia sido contratada há três meses, deram versões diferentes sobre como o acidente ocorreu.

Os responsáveis pela empresa não gravaram entrevista, mas afirmaram à reportagem da TV Anhanguera que a vítima usava um colete ligado por uma corda a um corrimão.

Segundo a fábrica, ela teria soltado, por conta própria, um dos ganchos do cabo, que ficou preso em uma espécie de triturador de resíduos. Com isso, a operaária foi arrastada e teve o tórax esmagado pela pressão do colete.

Já a cooperada Maria Isabel Rodrigues da Silva, colega de Vanusa, denunciou que a empresa não seguia normas de segurança e afirmou que o cabo, preso a uma altura de sete metros, se soltou porque estava desgastado.

“Ela falava que o equipamento era frágil. Ela não tinha qualificação para trabalhar lá. Não tinha estrutura nem instrução. Ela tinha medo”, afirma.

Filha da auxiliar de produção, a manicure Fernanda da Silva Alves, esteve no local e espera que a empresa assuma os custos para sepultar a mãe em sua terra natal. “Quero que arquem com tudo, para levar ela para o Maranhão, na cidade da mãe dela, onde ela nasceu”, diz, emocionada.

A Polícia Técnico-Científica esteve no local para fazer a perícia.

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